PRP – Plasma Rico em Plaquetas
A infiltração do Plasma Rico em Plaquetas é uma técnica de manipulação e transformação do sangue que tem por intuito regenerar de forma acelerada as lesões de tecidos musculares, tendões e cartilagens. Também é amplamente utilizada em cirurgias odontológicas e medicina estética, mas é na ortopedia e traumatologia que mais vem sendo utilizado.
O PRP é uma manipulação do sangue, portanto só poderá ser obtido por profissional com formação superior em bioquímica e devidamente treinado, já que não faz parte da grade curricular do curso. Além disso, deve ser realizado em local adequado, o Laboratório de Análises Clínicas, onde se encontra todos os materiais necessários para uma coleta adequada do sangue, já que necessitamos de uma quantidade bem acima de uma coleta normal.
A obtenção de um Plasma Rico em Plaquetas exige também a utilização de centrífugas potentes para garantir a maior concentração de plaquetas por mL de plasma separado e a infiltração nos tecidos e cartilagens deverá ser realizada unicamente por médico especializado no assunto.
O Bioquímico participa de todo o processo de obtenção do PRP, o qual inicia-se com uma punção venosa, a coleta, livre de traumas, para obtenção de um plasma livre de hemolise e quantidade adequada de sangue. A coleta deve ser bem sucedida, pois se não coletarmos sangue suficiente, não obteremos PRP suficiente. Assepsia e antissepsia são fundamentais para evitar infecções. A centrifugação ocorre a mais de 3000 RPM (Rotações por minuto) e por fim é feita a separação do plasma rico em plaquetas do restante do plasma total.
Mesmo sabendo-se que o risco de infecção é nulo, já que não se utiliza nada além do sangue do próprio paciente, a manipulação inadequada pode ocasionar contaminação in vitro de agentes infecciosos. Por isso, utilizamos técnicas limpas e livre de possíveis contaminações.
Temos observado inúmeros relatos dos nossos pacientes que fizeram a infiltração com PRP e obtiveram recuperação rápida de suas lesões, inclusive comprovadas com a utilização de imagens, ultrassom, tomografia computadorizada e, sobretudo, a melhora clinica observada pelo médico e relato do próprio paciente, o que nos encoraja a continuar oferecendo esta opção de tratamento, a qual é livre de rejeições, visto que utiliza como insumo o material biológico do próprio paciente e ainda evita o longo processo de recuperação de uma cirurgia.
Att, Dr. Rildan Santos Isaias Fernandes
Farmacêutico Bioquímico Analista Clínico
Diretor do Bioanálises Laboratório e Clínica Médica
Saiba mais: (84) 98705-8575
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