HPV-PLUS: DETECÇÃO E TIPAGEM DE 40 TIPOS VIRAIS
HPV é a sigla em inglês para papiloma vírus humano, é um vírus da família Papilomaviridae. Estes vírus são capazes de provocar lesões na pele ou mucosa e a maioria dos casos, as lesões têm crescimento limitado e habitualmente regridem espontaneamente.
Mas alguns podem evouluir para o câncer, é este o motivo de maior preocupação. Com o advento da biologia molecular, a incrível capacidade de detettar e tipar, quando presente um ou mais vírus na mesma amostra já é possível. A detecção (tipagem) dos principais tipos virais proporcionam informações preciosas na decisão do médico, quanto ao disagnóstico e o tratamento da doença.
Existe alguma relação entre HPV e o câncer do colo do útero?
Já foram descobertos mais de 200 tipos diferentes de HPV que foram classificados como de alto risco, de risco intermediário e de baixo risco, para o câncer. A classificação ocorre da seguinte forma, os que tem maior probabilidade de provocar lesões pesistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas, serão de alto risco, veja na relação abaixo. Já os HPVs do tipo 6 a 11, que são encontrados na maioria das verrugas genitais, também denominadas de condilomas, estão na classificação de risco intermediário. Este tipo de lesão parece não oferecer risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em uma pequena porporção em tumores malignos.
40 tipos virais e sua claissficação quanto ao risco oncogênico:
- Alto risco: – 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 69, 73 e 82;
- Risco intermediário – 06, 11, 42, 43, 44 e 57;
- Baixo risco – 26, 30, 34, 53, 54, 55, 61, 62, 64, 67, 70, 71, 72, 74, 81, MM7 e MM8.
Como o HPV é transmitido?
A transmissão é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do úteo, pênis e ânus. Também existem estudos que demonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe (cordas vocais) e no esôfago. Já as infecções sublínicas são encontradas no colo do útero. O desenvolvimento de qualqeru tipo de lesão clínica ou subclínica em outras regiões do corpo é bastante raro.
A infeccção pelo HPV em mulheres grávidas não é sinônimo de malformação do feto e nem impede o parto vaginal (parto normal). A via de parto (normal ou cesariana) deverá ser avaliada e determinada pelo médico após análises individual de cada caso.
É necessário que o parceiro sexual também faça os exames preventivos?
Apesar de não significar a transmissão da infecção recomenda-se procurar um urologista que será capaz – por meio de peniscopia (visualização do pênis através de lente de aumento) ou do teste de biologia molecular (exame de material colhido do pênis para pesquisar a presença do DNA do HPV), identificar a presença ou não de infecção por papílomavírus.
Como os papilomavírus podem ser diagnosticados?
As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou em qualquer área da pele podem ser diagnosticadas pelos exames urológico (pênis), ginecológico (vulva) e dermatológico (pele).
Já o diganóstico subclínico das lesões precursoras do câncer do colo do útero, produzidas pelos papilomavírus, é feito atraves do exame citopatológico (exame preventivo de Papanicolau) O diagnóstico molecular, como o teste de captura híbrida e a PCR, sendo que o diagnóstico via PCR é mais sensível e detecta infecções múltiplas. A alta sensibilidade do método PCR-Nested na detecção do vírus tanto na amostragem feminina, garantindo o acesso da população a um exame de maior qualidade e de menor custo. Vale ressaltar também a eficácia e agilidade de liberação de laudo, entregue em apenas 7 dias úteis, podendo ser analisadas as amostrar de biópsias, secreções e amostrar celulares sempre com controles internos de contaminação e eficiência das reações de PCR.
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